Curitiba/Cuiabá
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Após duas semanas de pausa, o Brasileirão está de volta, neste final de semana, com os 20 times em campo pela competição nacional. Parados há mais tempo, em função das enchentes no Rio Grande do Sul, Grêmio e Inter retomam as partidas na sétima rodada. Após golear o The Strongest, da Bolívia, pela Libertadores, na quarta-feira, o Tricolor recebe o Bragantino, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O jogo será no sábado às 16 horas.
Após a partida pela disputa continental, o técnico Renato Gaúcho elogiou o time e revelou que cobrou uma vitória dos atletas para diminuir o sofrimento dos gaúchos. “Dentro do campo, sabíamos que tínhamos que buscar a vitória para nos mantermos vivos na Libertadores. Não é muito, mas vamos tentar minimizar um pouco que seja o sofrimento do nosso povo. Uma boa atuação, boa vitória. Estamos com saudade do nosso Estado, mas hoje deram show aqui. O mínimo que podemos fazer é minimizar a dor deles”, elogia o treinador.
COLORADO BUSCA A RECUPERAÇÃO
Já o Colorado, que perdeu para o Belgrano, da Argentina, pela Copa Sul-Americana quer a vitória no Centro-Oeste do Brasil. O jogo com o Cuiabá será no sábado às 18h30. O técnico Eduardo Coudet acredita que o time evoluirá com o ar das partidas, mas ite que a cabeça ainda está abalada pela tragédia que castiga o Rio Grande do Sul. “Temos de trabalhar e melhorar. O ritmo de jogo ainda não temos. Precisamos estar fino nos últimos metros. Acho que fizemos um primeiro tempo muito bom, à exceção destes minutos que custaram o jogo”, diz.
Se houve a decepção com a derrota, a situação do estado mexe com o técnico. Coudet comentou sobre a situação do Rio Grande do Sul. Revelou que, mesmo com a intertemporada em Itu, acompanha junto ao grupo, comissão e direção a situação do Guaíba, tal o drama. “É muito complicado esquecer o que acontece em Porto Alegre, a cada dia, com o clima. Ontem (Segunda-feira) tinha alerta de ciclone. O castigo é demasiado. Olhamos quanto mede o rio. Não é desculpa, mas é a situação que estamos vivendo. Sabemos que melhoraremos com os jogos, mas é diferente. Não é o nosso campo, nossa cidade”, comenta.